segunda-feira, 3 de maio de 2010

MAR - MOVIMENTO ARTÍSTICO DE RENOVAÇÃO

ESTE BLOG É UMA APRESENTAÇÃO DOS ESTUDOS DO ARTISTA FRED WILLIAM, CONHECIDO INTERNACIONALMENTO COMO MAGO WILLIAM POR SEUS ESTUDOS PRÁTICOS DA MAGIA NATURAL,
ALQUIMIA, METAFÍSICA E TRANSMUTAÇÃO DE ENERGIAS.
NA LATERAL DESTA PÁGINA VOCÊ VAI ENCONTRAR ALGUNS DOS SEUS VÁRIOS TRABALHOS POSTADOS NA INTERNET E VISITADOS POR MILHARES DE PESSOAS. ENTRE ELES O QUE APRESENTA UM NOVO SISTEMA DE CONVIVENCIA SOCIAL PARA O PLANETA EM QUE O ARTISTA MOSTRA SUA EXPERIENCIA EM ALGUNS DOS CAMPOS MAIS POLÊMICOS DA CONVIVENCIA HUMANA E APRESENTA AS SOLUÇÕES, QUE EM PRINCÍPIO, PODEM PARECER UTOPIA, MAS O QUE É A REALIDADE SE NÃO, SONHOS QUE SE MATERIALIZAM. CONHEÇA: HTTP://FILOSOFIASEPOLITICAS.BLOGSPOT.COM




 Magia, Alquimia, Metafísica 
Crença, Mito, Tabu e Religião


Por: Mago William


Fred William de Brito Dutra


Artista Multimídia e Pensador


Mesmo nos dias de hoje com toda a fonte de informações sobre todos os assuntos, é grande os rumores de que Magia é ficção, é algo que só existe no imaginário popular e que não é possível na realidade, a alquimia é coisa dos livros do Rei Arthur e os Cavaleiros da Távola Redonda, e que Merlin é a mais pura ficção assim como Hary Pother, mesmo assim o assunto e os filmes intrigam o inconsciente coletivo e levam milhões de dólares aos que escrevem roteiros sobre o assunto.



Na mais absoluta realidade o assunto que intriga todo o mundo não é visto ou discutido por quem conhece do assunto ou por quem é Mago, inclusive essa casta, prefere viver e estar no anonimato e distante de polêmicas.

 

Por outro lado a verdadeira Magia não poderia atrair tanto interesse assim sem a Fantasia Alegórica que são tratados esses assuntos.



O Mago nada mais é do que um ser normal, dotado de curiosidade e coragem para exercitar os poderes do conhecimento natural, observando os elementos e a natureza das coisas, assim vai percebendo como as coisas são e funcionam, tendo na prática de suas experiências vivenciadas o verdadeiro diagnóstico da Natureza e Conhecimento do Direito Universal, assim dotado dessas armas ele pode se conduzir com a superioridade sobre os eruditos e intelectuais sem a pretensão de querer ser mais ou ter alguma coisa advinda desse seu cabedal de sabedoria.

 
Isso é o que mais intriga os que se matam de estudar  e devorar  bibliotecas inteiras para ter o domínio da palavra e dos argumentos quando na realidade o erudito nada mais é do que uma pessoa que absorve o conhecimento alheio e não tem tempo para viver suas próprias experiências, pela própria compulsividade de querer absorver mais e mais conhecimento.

 

O QUE É MAGIA NATURAL

 

A magia natural é direta e objetiva. Apesar de tudo o que possa ter ouvido, a magia não é algo sobrenatural, não natural ou mesmo alienígena. Ela está em nossos próprios quintais, em nossas casas; na própria essência de nossos seres. As forças da Natureza dão poderes à magia – e não aos demônios, "Satã" ou Anjos caídos.



Um dos maiores mistérios da magia é que não há mistérios. Pelo contrário, eles estão constantemente se revelando ao nosso redor. O estudo de um simples botão de rosa, de uma folha de grama ou do sopro do vento por meio das folhas de uma árvore revelará tanto quanto, senão mais, sobre a verdadeira natureza da magia do que uma centena de empoeirados tomos renascentistas.



A Natureza é o universo em si. Não apenas seus poderes, mas também suas manifestações. Algumas dessas manifestações,  são artificialmente produzidas, mas estão ligadas e conectadas aos poderes da Natureza por intermédio de seu simbolismo.



Em nossa era cada vez mais automatizada, muitas pessoas se encontram isoladas do planeta que sustenta e mantém nossas próprias vidas. A verdadeira dependência que temos da Terra está esquecida. Muitos estão rompendo suas conexões com a Terra. Como resultado, este é um período de grande agitação, tanto nos planos individuais como no global.



A Magia da Terra pode ajudar a descobrir, trabalhar e resolver muitas das pequenas crises e problemas que nos afligem atualmente enquanto indivíduos. Certamente não é uma solução simples para os problemas do mundo, mas pode trazer ordem a nossas vidas, e isso já é um bom começo.



Segundo o pensamento da Magia, o corpo humano é o "Microcosmo" (pequena representação) da Terra e do Universo que seria o "Macrocosmo". A Terra é também o microcosmo do Universo. Em outras palavras, somos representações da essência do planeta e, por conseqüência, do Universo. Assim sendo, ao mudarmos a nós mesmos, mudamos a Terra e o Universo.



A magia é útil quando traz tais mudanças a nossas vidas e, dessa forma, à própria Terra, e tais mudanças devem ser conscientes e positivas.



O objetivo de toda magia, trilhas ocultas e religiões místicas é a perfeição do ser. Embora isto possa ser muito difícil para muitos, é perfeitamente possível que melhoremos a nós mesmos. Este ato singular já faz com que a Terra se torne muito mais saudável.



Se praticar magia, tenha em mente os mais elevados aspectos de seus trabalhos. Você está melhorando o mundo e ajudando a curá-lo das terríveis mazelas que sofreu por nossas mãos.



É isso que torna o praticante da magia natural verdadeiramente divino.



O QUE É ALQUIMIA?





A Alquimia é uma tradição antiga que combina elementos de Química, Física, Astrologia, Arte, Filosofia, Metalurgia, Medicina, Misticismo, Geometria e Religião.



MITOLOGIA DA ALQUIMIA



Existem três objetivos principais na sua prática.



Um deles é a transmutação dos metais inferiores ao ouro, o outro a obtenção do Elixir da Longa Vida, um remédio que curaria todas as doenças e daria vida longa àqueles que o ingerissem.



Ambos os objetivos poderiam ser atingidos ao obter a pedra filosofal, uma substância mística. Finalmente, o terceiro objetivo era criar vida humana artificial, os homunculus.



É reconhecido que, apesar de não ter caráter científico, a alquimia foi uma fase importante na qual se desenvolveram muitos dos procedimentos e conhecimentos que mais tarde foram utilizados pela química. A alquimia foi praticada na Mesopotâmia, Egito Antigo, mundo islâmico, Pérsia, Índia, Japão, Coreia, China, Grécia Clássica, Roma e Europa.



Alguns estudiosos da alquimia admitem que o Elixir da longa vida e a pedra filosofal são temas simbólicos, que provêm de práticas de purificação espiritual, e dessa forma, não poderiam ser considerados substâncias reais.



O próprio alquimista Nicolas Flamel, em seu "O Livro das Figuras Hieroglíficas", deixa claro que os termos "chumbo" e "ouro" são metafóricos, e que as metáforas serviriam para confundir leitores indignos.



Há pesquisadores que identificam o elixir da longa vida como um líquido produzido pelo próprio corpo humano, que teria a propriedade de prolongar indefinidamente a vida daqueles que conseguissem realizar a chamada "Grande Obra", tornando-se assim verdadeiros alquimistas.



Existem referências dessa substância desconhecida também na tradição da Ioga



INTRODUÇÃO



Embora alguns, influenciados pelo conhecimento científico moderno, atribuam à alquimia um caráter de "proto-ciência", devemos nos lembrar que ela possui mais atributos ligados à religião do que à ciência.



Assim, ao contrário da ciência moderna que busca descobrir o novo, a alquimia preocupava-se com os segredos do passado, e em preservar um suposto conhecimento antigo.



Parte desta confusão de tratar a alquimia como proto-ciência é conseqüência da importância que, nos dias de hoje, se dá à alquimia física (que manipulava substâncias químicas para obter novas substâncias), particularmente como precursora da química.



Esse trabalho irá falar do trabalho alquímico relacionado com os metais, que era apenas uma metáfora para um trabalho espiritual.



Torna-se mais clara a razão para ocultar toda e qualquer conotação espiritual deste trabalho, na forma de manipulação de "metais", se nos lembrarmos que na Idade Média havia a possibilidade de ser acusado de heresia, acabando por ser perseguido pela Inquisição da Igreja Católica.



Como ciência oculta, a alquimia reveste-se de um aspecto desconhecido, oculto e místico.



Muitos dos textos alquímicos, rebuscados e contraditórios, devem ser entendidos sob esta perspectiva, mais interessados em esconder do que em revelar.



A própria transmutação dos metais é um exemplo deste aspecto místico da alquimia.



Para o alquimista, o universo todo tendia a um estado de perfeição.



Como, tradicionalmente, o ouro era considerado o metal mais nobre, ele representava esta perfeição.



Assim, a transmutação dos metais inferiores em ouro representa o desejo do alquimista de auxiliar a natureza em sua obra, levando-a a um estado de maior perfeição.



A alquimia vem se desenvolvendo nos tempos modernos.



Portanto, a alquimia é uma arte filosófica, que busca ver o universo de uma outra forma, encontrando nele seu aspecto espiritual e superior.



HISTÓRIA



Alguns opinam que a palavra "alquimia" vem da expressão árabe "al Khen" (الكيمياء ou الخيمياء de raiz grega, "alkimya), que significa "o país negro", nome dado ao Egito na antiguidade, e que é uma referência ao hermetismo, com o qual a alquimia tem relação.



Outros acham que está relacionado com o vocábulo grego "chyma", que se relaciona com a fundição de metais.



Podemos dividir a história da alquimia em dois movimentos independentes: a alquimia chinesa e a alquimia ocidental, esta última desenvolvendo-se ao longo do tempo no Egito (em especial Alexandria), Mesopotâmia, Grécia, Roma, Índia, Mundo Islâmico, e Europa.



A alquimia chinesa estaria associada ao Taoísmo e parece ter evoluído quase ao mesmo tempo que em Alexandria ou na Grécia.



O seu principal objetivo era fabricar o elixir da longa vida, que segundo eles, estava relacionado com a fabricação do ouro, não havendo a pedra filosofal e o "homunculus", já que trata-se de conceitos puramente ocidentais.



Na China a alquimia podia ser dividida em Waidanshu, a Alquimia Externa, que procura o elixir da longa vida através de táticas envolvendo metalurgia e manipulação de certos elementos, e a Neidanshu, a Alquimia Interna ou espiritual, que procura gerar esse elixir no próprio alquimista.



A alquimia chinesa foi perdendo força e acabou desaparecendo com o surgimento do budismo.



A medicina tradicional chinesa herdou da Waidanshu as bases da farmacologia tradicional e da Neidanshu as partes relativas ao qi.



Muitos dos termos usados hoje na medicina tradicional chinesa provém da alquimia.



A filosofia védica também considera que há um vínculo entre a imortalidade e o ouro.



Esta idéia provavelmente foi adquirida dos gregos, quando 'Alexandre o Grande' invadiu a Índia no ano 325 a.C., e teria procurado a fonte da juventude.



Também é possível que essa idéia tenha sido passada da Índia para a China ou vice-versa.



O Hinduísmo a primeira religião da Índia, tem outras idéias de imortalidade, diferentes do elixir da longa vida.



No Egito Antigo a alquimia era considerada obra do deus Thoth, também conhecido por Hermes Trismegistus, por isto o termo hermetismo está associado à alquimia.



Na cidade de Alexandria, no Egito, a alquimia recebeu influência das filosofias gregas de Aristóteles e do neoplatonismo.



A PEDRA FILOSOFAL



Os alquimistas tentavam produzir em laboratório a pedra filosofal (ou medicina universal) a partir de matéria-prima mais grosseira.



Com esta pedra seria possível obter a transmutação dos metais e o Elixir da Imortalidade, que é capaz de prolongar a vida indefinidamente.



O trabalho relacionado com a pedra filosofal era chamado por eles de "A Grande Obra".



Alguns consideram que o trabalho de laboratório dos alquimistas medievais com os "metais" era, na verdade, uma metáfora para a verdadeira natureza espiritual da alquimia.



Assim, a transformação dos metais em ouro pode ser interpretada como uma transformação de si próprio, de um estado inferior para um estado espiritual superior.



Outros consideram que as operações alquímicas e a transmutação do operador ocorrem em paralelo; existem, ainda, outras opiniões.



A pedra filosofal poderia não só efetuar a transmutação, mas também elaborar o Elixir da Longa Vida, uma panacéia universal, que prolongaria a vida indefinidamente.



Isto demonstra as preocupações dos alquimistas com a saúde e a medicina.



Vários alquimistas são considerados precursores da moderna medicina, e entre eles destaca-se Paracelso.



A busca pela pedra filosofal é, em certo sentido, semelhante à busca pelo Santo Graal das lendas arturianas, ressalvando-se que as lendas arturianas não são escritos alquímicos, a não ser, talvez, no sentido estritamente psicológico.



Em seu romance "Parsifal", escrito entre os anos de 1210 e 1220, Wolfram von Eschenbach associa o Santo Graal não a um cálice, mas a uma pedra que teria sido enviada dos céus por seres celestiais e teria poderes inimagináveis. Também na cultura islâmica desempenha papel importante uma pedra, chamada Hajar el Aswad, que é guardada dentro de uma construção chamada de Kaaba, considerada sagrada, tornou-se em objeto de culto em Meca.



O QUE É METAFÍSICA?



Metafísica (do grego μετα [meta] = depois de/além de/ entre/ através de e Φυσις [physis] = natureza ou físico) é um ramo da filosofia que estuda a essência do mundo. O saber, é o estudo do ser ou da realidade. Se ocupa em procurar responder perguntas tais como:



O que é real (veja realidade)? O que é natural (veja naturalismo)? O que é sobre-natural (veja milagre)? O ramo central da metafísica é a ontologia, que investiga em quais categorias as coisas estão no mundo e quais as relações dessas coisas entre si. A metafísica também tenta esclarecer as noções de como as pessoas entendem o mundo, incluindo a existência e a natureza do relacionamento entre objetos e suas propriedades, espaço, tempo, causalidade, e possibilidade.



Sobre a origem da palavra "Metafísica"



O sentido da palavra metafísica deve-se a Aristóteles e a Andrônico de Rodes.



Aristóteles nunca utilizou esta palavra, mas escreveu sobre temas relacionados à physis e sobre temas relacionados à ética e à política, entre outros semelhantes.



Andrônico, ao organizar os escritos de Aristóteles, o fez de forma que, espacialmente, aqueles que tratavam de temas relacionados à physis viessem antes dos outros.



Assim, eles vinham além da física (Meta = depois, além; Physis = física). Neste sentido, a metafísica é algo intocável, que só existe no mundo das idéias.



Assim, conscientemente ou não, Andrônico organizou os escritos de forma análoga à classificação dos dois temas. Ética, política, etc., são assuntos que não tratam de seres físicos, mas de seres não-físicos existentes apesar da sua imaterialidade.



Em resumo, a Metafísica trata de problemas sobre o propósito e a origem da existência e dos seres.



Especulação em torno dos primeiros princípios e das causas primeiras do ser.



Muitas vezes ela é vista como parte da Filosofia, outras, se confunde com ela.



O QUE É FÉ?



Fé (do latim fides, fidelidade e do grego pistia) é a firme convicção de que algo seja verdade, sem nenhuma prova de que este algo seja verdade, pela absoluta confiança que depositamos neste algo ou alguém.



A fé se relaciona de maneira unilateral com os verbos acreditar, confiar e apostar, isto é, se alguém tem fé em algo, então acredita, confia e aposta nisso, mas se uma pessoa acredita, confia e aposta em algo, não significa, necessariamente, que tenha fé. A diferença entre eles é que ter fé é nutrir um sentimento de afeição, ou até mesmo amor pelo que acredita,confia e aposta.



É possível nutrir um sentimento de fé em relação a uma pessoa, um objeto inanimado, uma ideologia, um pensamento filosófico, um sistema qualquer, um conjunto de regras, uma crença popular, uma base de propostas ou dogmas de uma determinada religião.



A fé não é baseada em evidências, e portanto as alegações da fé não são reconhecidas pela comunidade científica. É geralmente associada a experiências pessoais e pode ser compartilhada com outros através de relatos, principalmente no contexto religioso, usada frequentemente como justificativa para a própria crença em que se tem fé, o que caracteriza raciocínio circular.



A fé se manifesta de várias maneiras e pode estar vinculada a questões emocionais e a motivos nobres ou estritamente pessoais.



Pode estar direcionada a alguma razão específica ou mesmo existir sem razão definida.



Também não carece absolutamente de qualquer tipo de evidência racional.



Contexto Social



Garantir, por encargo legal, a verdade ou a autenticidade do texto de um documento ou de um relato, de uma assinatura, etc. No contexto social podemos identificar vários tipos de fé:



Má fé



Designa-se Má fé quando um indivíduo, ou um grupo de indivíduos, age intencionalmente com o interesse de prejudicar alguém. Como exemplo poderíamos citar uma propaganda enganosa, um contrato desonroso, entre outros.



Boa fé



Designa-se Boa Fé quando alguém age de maneira honrosa e com boa conduta.Pessoa que faz o possível para cumprir seu dever. Honrada, Honesta, não engana, não age com dolo. Como exemplo podemos citar um contrato oral, em que as partes se comprometem com algum serviço, e ambas concluem suas partes e aceitam de acordo comum que está realizada.



Fé pública



Presunção legal de autenticidade, verdade ou legitimidade de ato emanado de autoridade ou de funcionário devidamente autorizado, no exercício de suas funções. Tudo o que for registado possui fé pública.

O registador age em nome do Estado quando usa a expressão "Dou fé", significando que, o afirmado, transcrito e certificado, é verdadeiro. Visa proteger o terceiro, que contrata, confiando no que o registo publica.

Em sentido geral, esse princípio possibilita que o terceiro, realize de boa-fé um negócio oneroso, passando a ter a presunção de segurança jurídica.



Tipos variados



Normalmente a expressão popular "dar fé" significa acreditar em, crer. Em termos gerais "dar fé" é afirmar como verdade, testificar, autenticar, prestar testemunho autêntico.



Em Cabo Verde o termo Tomar fé é o mesmo que tomar conhecimento, notar.




Contexto religioso



No contexto religioso, "fé" tem muitos significados. Às vezes quer dizer lealdade a determinada religião.

Nesse sentido, podemos, por exemplo, falar da "fé católica" ou da "fé islâmica".



Para religiões que se baseiam em crenças, a fé também quer dizer que alguém aceita as visões dessa religião como verdadeiras. Para religiões que não se baseiam em credos, por outro lado, significa que alguém é leal para com uma determinada comunidade religiosa.



Algumas vezes, fé significa compromisso numa relação com Deus. Nesse caso, a palavra é usada no sentido de fidelidade. Tal compromisso não precisa ser cego ou submisso e pode ser baseado em evidências de carácter pessoal. Outras vezes esse compromisso pode ser forçado, ou seja, imposto por uma determinada comunidade ou pela família do indivíduo, por exemplo.



Para muitos judeus, por exemplo, o Talmud mostra um compromisso cauteloso entre Deus e os israelitas. Para muitas pessoas, a fé, ou falta dela, é uma parte importante das suas identidades.[2]



Muitos religiosos racionalistas, assim como pessoas não-religiosas, criticam a fé, apontando-a como irracional. Para eles, o credo deve ser restrito ao que é directamente demonstrado por lógica ou evidência, tornando inapropriado o uso da fé como um bom guia. Apesar das críticas, seu uso como justificativa é bastante comum em discussões religiosas, principalmente quando o crente esgota todas as explicações racionais para sustentar a sua crença.

Nesse sentido, geralmente as pessoas racionais acabam aceitando-a como justificativa válida e honrosa, provavelmente devido ao uso da palavra ser bastante impreciso, e geralmente associado a uma boa atitude ou qualidade positiva.



Permanece um ponto merecedor de discussão saber se alguém deve ou não usá-la como guia para tomar decisões, já que essas decisões seriam totalmente independentes das de outras pessoas e muitas vezes contrárias às delas, gerando consequências potencialmente danosas para o indivíduo e para a sociedade de que faz parte.

Um exemplo de consequências danosas, curiosamente também fornecido por pessoas que aceitam o uso da fé (em seus casos particulares), são os ataques terroristas, onde a suposição de que a fé é um motivo válido para a crença e a admissão de que o terrorista pode alegar a fé como justificativa do atentado deixa patente a gravidade do problema.



Fé em Deus



Algumas vezes, fé pode significar acreditar na existência de Deus. Para pessoas nesta categoria, "Fé em Deus" simplesmente significa "crença de alguém em Deus".


MONOTEÍSMO

Muitos Hindus, Judeus, Cristãos e Muçulmanos alegam existir evidência histórica da existência de Deus e sua interacção com seres humanos.

No entanto, uma parte da comunidade de historiadores e especialistas discorda de tais evidências.

Segundo eles, não há necessidade de fé em Deus no sentido de crer contra ou a despeito das evidências, eles alegam que as evidências são suficientes para demonstrar que Deus certamente existe, e que credos particulares, sobre quem ou o quê Deus é e por que deve-se acreditar nele são justificados pela ciência ou pela lógica.



Consequentemente a maioria acredita ter fé em um sistema de crença que é de algum modo falso, o qual têm dificuldade em ao menos descrevê-lo.

Isso é disputado, embora, por algumas tradições religiosas, especialmente no Hinduísmo que sustenta a visão de que diversas "fés" diferentes são só aspectos da verdade final que diversas religiões têm dificuldade de descrever e entender.

Essa tradição dizem que toda aparente contradição será entendida uma vez que a pessoa tenha uma experiência do conceito Hindu de moksha.

O que se é acreditado em referência a Deus nesse sentido é, ao menos no princípio, somente a confiança como evidência e a lógica por qual cada fé é suportada.



Finalmente, alguns religiosos - e muitos dos seus críticos - frequentemente usam o termo fé como afirmação da crença sem alguma prova, e até mesmo apesar de evidências do contrário.

Muitos judeus, cristãos e muçulmanos admitem que pode ser confiável o que quer que as evidências particulares ou a razão possam dizer da existência de Deus, mas que não é essa a base final e única de suas crenças.

Assim, nesse sentido, "fé" pode ser: acreditar sem evidências ou argumentos lógicos, algumas vezes chamada de "fé implícita".

Outra forma desse tipo de fé é o fideísmo: acreditar-se na existência de Deus, mas não deve-se basear essa crença em outras crenças; deve-se, ao invés, aceitar isso sem nenhuma razão. Fé, nesse sentido, simplesmente a sinceridade na fé, crença nas bases da crença, frequentemente é associado com Soren Kierkegaard e alguns outros existencialistas, religiosos e pensadores.[3] William Sloane Coffin fala que fé não é aceita sem prova, mas confiável sem reserva

Judaísmo



A teologia Judaica atesta que a crença em Deus é altamente meritória, mas não obrigatória. Embora uma pessoa deva acreditar em Deus, o que mais importa é se essa pessoa leva uma vida decente. Os racionalistas Judeus, tais como Maimónides, mantêm que a fé em Deus, como tal, é muito inferior ao aceitar que Deus existe através de provas irrefutáveis.[4]



Na Tanakh



Na Bíblia Hebraica a palavra hebraica emet ("fé") não significa uma crença dogmática.



Ao invés disso, tem uma conotação de fidelidade (da forma passiva "ne'eman" = "de confiança" ou "confiável") ou confiança em Deus e na sua palavra.



A Bíblia hebraica também apresenta uma relação entre Deus e os filhos de Israel como um compromisso.



Por exemplo, Abraão argumenta que Deus não deve destruir Sodoma e Gomorra, e Moisés lamenta-se por Deus tratar os Filhos de Israel duramente.



Esta perspectiva de Deus como um parceiro com quem se pode pleitear é celebrada no nome "Israel," da palavra Hebraica "lutar".



Cristianismo



Segundo a mentalidade cristã, todo o conjunto dos ensinos transmitidos por Jesus Cristo e seus discípulos constitui a "fé". (Gálatas 1:7-9) A fé cristã baseia-se em toda a Bíblia como a Palavra de Deus, que inclui as Escrituras Hebraicas, as quais Jesus e os escritores das Escrituras Gregas Cristãs frequentemente citaram em apoio das suas declarações. Segundo estas Escrituras, para ser aceitável a Deus, é necessário exercer fé em Jesus Cristo, e isto torna possível obter uma condição justa perante Deus.



Novo Testamento



Na Bíblia, a palavra fé transmite a ideia de confiança, fidúcia, firme persuasão.

A fé é "o firme fundamento das coisas que se esperam e a prova das coisas que não se vêem" (Hebreus 11:1), é a convicção de algo subjacente a condições visíveis e que garante uma posse futura, sendo a base de esperança para se ter convicção a respeito de realidades não vistas. Segundo Romanos 10:17 a fé vem pelo aprendizado da bíblia.



Comentando a função da fé em relação ao convénio com Deus, o escritor das cartas aos Hebreus traduz fé com a mesma palavra que geralmente aparece em antigos papiros oficiais de negócios, dando a ideia que um convénio é uma troca de garantias que garantam que futuras transferência de posses descritas no contrato.

Nessa visão, Moulton e Milligan sugerem a rendeção: "Fé é o título da ação esperada. Sintetizando o conceito, no Novo Testamento a fé é a relação sobre a auto-revelação de Deus, especialmente no sentido de confidência com as promessas e medo de ameaças que estão nas escrituras.

Os escritores evidentemente supõem que os seus conceitos de fé estão enraizados nas escrituras hebraicas. No mais, os escritores do Novo Testamento igualam fé em Deus com crença em Jesus.



Catecismo da Igreja Católica



Segundo o Compêndio do Catecismo da Igreja Católica (CCIC), a fé "é a virtude teologal pela qual cremos em Deus e em tudo o que Ele nos revelou e que a Igreja nos propõe para acreditarmos, porque Ele é a própria Verdade.

Pela fé, o homem entrega-se a Deus livremente. Por isso, o crente procura conhecer e fazer a vontade de Deus, porque «a fé opera pela caridade»" (Gálatas 5:6).



Catecismo de Westminster



Nas palavras do Catecismo de Westminster: "Fé em Jesus Cristo é a graça da salvação, por meio de qual nós recebemos e repousamos sobre ele para a salvação, como ele é ofertado para nós no evangelho".

O objecto da fé salvadora é toda a revelação da palavra de Deus. Fé aceita e acredita nisso como verdade mais certa.

Mas o ato especial de fé que une a Cristo tem como seu objecto a pessoa e o trabalho do Senhor Jesus Cristo. Esse é o ato específico de fé que um pecador é justificado perante Deus.



O QUE É TRANSMUTAÇÃO?



Para a alquimia, transmutação é a conversão de um elemento químico em outro. Este conceito é também aplicado com características próprias na genética e na física nuclear.



Desde os primórdios da alquimia ocidental, acreditava-se que era possível a transmutação de metais vis - como o chumbo, antimônio e bismuto (apesar de não os distinguir como elementos distintos) - em metais nobres - como a prata e principalmente o ouro. Em geral, especialmente ao longo de sua evolução, isso era tomado tanto em um sentido material como espiritual.



Com o florescimento do conhecimento científico, constatou-se que a transmutação alquímica, conforme defendida pelos alquimistas, é improvada.



Por outro lado, este fenômeno ocorre na natureza espontaneamente quando certos elementos químicos e isótopos possuem núcleos instáveis. Em tais elementos, se produzem fenômenos de fissão nuclear , que se transformam em novos elementos de números atômicos inferiores, até que os seus núcleos se tornem estáveis ( geralmente adquirindo a estabilidade do chumbo ).



O fenômeno contrário, a transmutação em elementos de números atômicos maiores, dá-se em temperaturas elevadas, como as que são registradas no sol. Este processo é denominado de fusão nuclear.



Estes processos naturais podem ser produzidos pelo homem.



Já foi realizada a transmutação de chumbo à ouro, retirando 3 prótons e 8 neutrons por meio de bombardeamento.





SÍNTESE DE:
MAGIA, ALQUIMIA, METAFÍSICA,
TRANSMUTAÇÃO E FÉ

Por : Mago William


COMPREENDENDO OS MISTÉRIOS





INCOERENCIAS RELIGIOSAS



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